Como não passar perrengue com a comida no carnaval

Sao Paulo 12 02 2018- Blocos de carnaval invadem a cidade de São Paulo na programação oficial da cidadeê Vagner Medeiros/SMPR
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 Da Redação

 O Carnaval se aproxima e, com ele, aumenta a preocupação com as frequentes intoxicações alimentares. O período é de viagens e festas. Época que muita gente experimenta uma culinária nova ou come algo “rapidinho” para ganhar tempo. Mas uma alimentação balanceada, além de evitar problemas, pode impedir que uma eventual fraqueza ou mal-estar sejam protagonistas dos dias de folga. Por isso, Pollyana Guimarães, nutricionista do Grupo Pardini, levantou algumas dicas para que você curta a folia numa boa. Confira:

– EVITE BARRAQUINHAS OU AMBULANTES

Nessa época do ano, os casos de gastroenterocolite – que provocam diarreia, vômito, febre e dores abdominais – tendem a aumentar. Isso porque a alta temperatura do verão propicia a proliferação de bactérias e vírus como salmonela, estafilococos, clostridium e rotavírus, quando o alimento não está armazenado e conservado adequadamente.

“As toxinfecções podem se manifestar até 36 horas depois de consumir o alimento contaminado  e podem durar até sete dias, comprometendo todo o Carnaval”, explica a nutricionista do Grupo Pardini. Para garantir bem-estar e muita disposição, alguns cuidados são necessários. Evite barraquinhas ou ambulantes na rua ou na praia. Vale lembrar: a pessoa que está mexendo na comida não deve ser a mesma que lida com o dinheiro. “Como alternativa, pode-se optar por comprar os lanches em estabelecimentos já fiscalizados pela vigilância sanitária e que tenham um bom padrão de higiene e de armazenamento dos produtos”, acrescenta.

– FUJA DA COMPRA DE PRODUTOS A GRANEL

Ficar de olho para ver se o produto está sendo vendido na embalagem original é outra recomendação importante. A dica é evitar comprar alimentos a granel, que ficam expostos. Principalmente carnes processadas, como salsicha, presunto, patê e hambúrguer. “Quando embalados, é possível checar a data de validade e se a embalagem está preservada”, ensina Sheyla. Assim fica mais fácil constatar se o alimento está próprio para o consumo.

–  DESVIE DE ALIMENTOS CRUS

Outro cuidado é com os alimentos crus, inimigos número um da infecção. Carnes cruas e ovos estão na lista dos itens que mais causam gastroenterocolite. Eles podem estar contaminados pela bactéria salmonela e provocar dores abdominais, vômitos, diarreia e febre. Peixes e crustáceos também exigem cautela por serem alimentos muito sensíveis ao calor e que estragam mais rápido do que a carne e o frango.

– FIQUE ATENTO AO QUE SE DEVE CONSUMIR NA PRAIA

A temperatura em que os alimentos são conservados também é essencial para evitar a proliferação de micro-organismos nocivos à saúde. Por isso, aquele famoso espetinho de camarão vendido pelos ambulantes na praia ou o queijo coalho podem ser cilada. “Se for consumir algo na praia, considere como opção de lanche o milho verde – sem a margarina ou manteiga -, uma fruta, picolé de fruta e água de coco”, aconselha a nutricionista.

– ALIMENTE-SE. HIDRATE-SE.

Finalmente, é importante não se esquecer de fazer uma refeição leve e nutritiva antes de sair para a folia, de se alimentar a cada 3 ou 4 horas e manter a hidratação adequada ao longo de todo o dia, principalmente nas altas temperaturas. “Se for fazer uso de bebidas alcoólicas, a dica é alternar o consumo com muita água, água de coco e sucos naturais, diminuindo assim a desidratação e a ressaca”, afirma a especialista do Grupo Pardini. Vale fugir de frituras e alimentos gordurosos uma vez que a digestão deles é mais lenta, podendo comprometer a disposição para aproveitar a festa.

Imagem: Vagner Medeiros SMPR

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