Com a economia instável as novas tecnologias são cada vez mais atrativas aos negócios

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Da Redação

Diante de um cenário econômico ainda incerto no país, com projeções do PIB (Produto Interno Bruto) reduzidas pela décima semana seguida, como aponta o Boletim Focus, de 1,70% para 1,49%, a criatividade e o malabarismo do empreendedor brasileiro são essenciais para não apenas manter o negócio, como prosperar em tempos de crise. O crescimento do PIB em 2018 foi de 1,1%, mesmo desempenho de 2017, e para 2019 a expectativa era de 2,53%. 

Para isso, aproveitar as facilidades oferecidas pelas novas tecnologias – algumas gratuitas -, torna-se atrativas e até obrigatórias, pois quanto maior a visibilidade, mais possibilidades de aumentar o faturamento. 

Quando se trata de internet os que números são animadores. Houve um aumentou de 10 milhões de usuários entre 2016 e 2017, passando para 126,3 milhões de pessoas, ou 69,8% da população, segundo dados do Pnad Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. 

O Relatório Digital 2019 We Are Social e da Hootsuite mostra que o brasileiro passa 9h29m em média do tempo gasto na internet e 85% dos usuários navegam na web todos os dias. Já em relação ao e-commerce, 89% realizou buscas online de algum produto ou serviço, 90% visitou uma loja online e 68% comprou um produto ou serviço online.

É um mercado em expansão, mas é preciso ter atenção, como ressalta Uafa Smaili, head da Sinalizeweb empresa de soluções em SEO e Marketing Digital, que atua há 12 anos no mercado, tendo atendido mais de 400 empresas nesse período. “É preciso ter foco, meta e, principalmente, entendimento sobre as potencialidades das plataformas digitais disponíveis”.

Segundo ela, o trabalho eficaz em marketing digital, por exemplo, pode identificar as deficiências e apontar os caminhos para se alcançar resultados positivos, significando o sucesso ou o fechamento da empresa, em alguns casos. “A prioridade é descobrir a melhor forma de atender aos desejos, analisando o comportamento dos consumidores, identificando os vários perfis de clientes e estudando suas preferências. Mas isso é individual”.

Desmistificando o digital

Uafa explica que SEO – Search Engine Marketing – é o ranqueamento na busca gratuita do Google, e ter relevância a respeito do conteúdo oferecido é apenas um dos fatores para aparecer na primeira página dos buscadores. “Na segunda página em diante, não existe mais performance e a empresa perde visibilidade”, avisa, lembrando que não se paga nada para estar na parte orgânica do Google, Bing, etc, dependendo prioritariamente apenas das leituras de hierarquia, proeminência e relevância que os bots de indexação de conteúdo conseguem obter a respeito de um website. 

É necessário desmistificar muita coisa, como, por exemplo, o pensamento de muitos empreendedores de que vão ficar ricos só por estar ali bem posicionados. “Não é bem assim, tem que ter muito esforço e acompanhamento constante para conseguir alcançar os objetivos de lucratividade, seguindo o marketing digital da maneira correta”. 

Segundo dados da SEO Trends, cerca de 60% das empresas que atuam em território nacional utilizam ferramentas de otimização de seus sites e, entre elas, mais de 80% já as utilizam há mais de três anos, o que, por si só, não garante a estabilidade do negócio, pois 40% da indústria fechou  2018 em crise. “Mas é um diferencial barato que vale a pena ser testado para não ficar atrás da concorrência”, afirma Uafa.

Imagem: Divulgação/Freepik

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