Coluna Livre com Hermano Henning

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Jornalistas da TV Câmara avisam: não se trata de redução de horas de trabalho o objeto de reivindicação deles junto à 6ª. Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo. O que se conseguiu, na realidade, foi uma “adequação” à jornada especial de trabalho do jornalista, prevista em lei federal. O pessoal da TV acrescenta que a Câmara de Guarulhos reconhece e respeita jornadas específicas de cargos que são amparados por lei federal como os médicos e procuradores.

Há mais algo a acrescentar, referente às horas extras. Em seu despacho, a desembargadora diz na sentença que, em respeito às horas extras, cada interessado deve entrar com ação individual, “se assim entender por bem”.

Foi noticiado aqui que os jornalistas da TV Câmara além da pretendida redução de jornada – de oito para cinco horas diárias – querem também receber horas extras por todos esses anos, desde que foram admitidos. Ficou claro agora que isso vai depender de cada um.

Fontes do funcionalismo da Câmara acreditam que a redução, ou “adequação” da jornada de trabalho, como querem os funcionários jornalistas, pode resultar também na redução dos salários. Há controvérsias.

Sobreviventes

Está marcado para amanhã, quinta-feira, mais um encontro dos “sobreviventes”, grupo de velhos guarulhenses que gosta de se reunir para lembrar os tempos em que esta cidade não era o que é hoje. Os organizadores avisam: não há limite de idade para participar. Mesmo porque, o grande salto de Guarulhos não aconteceu há tanto tempo assim. Os um milhão e quatrocentos mil habitantes de agora é uma marca que a cidade ganhou só nos últimos dez anos. O evento acontece no Guaru-Center, a partir das sete da noite.

Nenhuma preocupação

Decididamente não há nenhum vereador preocupado com o processo que o Ministério Público move contra o Município sobre a mudança da Câmara para o prédio da antiga fábrica de tapetes Lourdes, na Vila Augusta. Cada dia que passa, aumenta o prejuízo. Quatrocentos mil reais por mês gastos com aluguel. Na sessão de ontem, situação e oposição, ninguém tocou no assunto.

A Prefeitura recebeu o processo aberto pelo promotor da 1ª Vara da Fazenda e encaminhou para a presidência da Casa. Junto com a decisão do juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, tomada no dia 14 de janeiro passado. A papelada está agora com a Procuradora Geral do Legislativo, Rosangela Aparecida Pena. Ela instaurou processo administrativo.

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