Cine Azul marca o Dia da Conscientização do Autismo em Guarulhos

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Um público de 190 pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com deficiência e seus acompanhantes participou nesta sexta-feira (1º) do Cine Azul, uma sessão gratuita de cinema adaptada com iluminação e sons adequados para não causar transtornos, que exibiu as animações “Epa! Cadê o Noé?” às crianças e “Os Caras Malvados” aos jovens no Circuito Cinema do Shopping Bonsucesso. A ação da Prefeitura de Guarulhos em parceria com o cinema ocorreu em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril), instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Divididos em duas salas de exibição, os participantes puderam saborear pipoca e refrigerantes gratuitos ofertados pelo Circuito Cinema durante a exibição dos filmes.
“A Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão tem feito ações e atividades voltadas aos diversos tipos de deficiência. Este é um evento importante para a integração das famílias. Quando abrimos as inscrições para o Cine Azul era para apenas uma sala. Tivemos que disponibilizar mais vagas porque a procura foi grande”, afirmou o subsecretário Gilberto Penido.
Já o secretário de Direitos Humanos, Abdo Mazloum, destacou a responsabilidade da administração na inclusão social. “O poder público vem exercendo sua função de fazer chegar os projetos e atividades a esse segmento da população”, disse, agradecendo a contribuição do Circuito Cinema.
O empresário Marco Alexandre, proprietário da rede, abordou a satisfação em colaborar com a atividade. “É uma alegria ver a integração dessas crianças e jovens no cinema. É necessário conceder a possibilidade de elas usufruírem dos mesmos espaços e oportunidades que as demais”, comentou.
A assistente social do Centro de Inclusão e Apoio ao Autista de Guarulhos (Ciaag),  Sarah Martins de Lima e Silva, abordou a importância da ação da Prefeitura. “O Cine Azul contribui para o acesso aos direitos de convivência familiar e comunitária e ao lazer. Ele também ajuda na conscientização sobre o autismo, que muitos desconhecem, por permitir minimizar o preconceito e a discriminação contra as pessoas com TEA”, explicou a técnica do Ciaag.
Acompanhada do filho de 11 anos, Felipe, que estava ansioso para entrar na sala de exibição, Sônia Maria da Silva Teixeira disse que costuma participar de ações inclusivas. “Sempre vamos a eventos assim porque é um estímulo para ele sair de casa e estar com outras pessoas e também para as mães trocarem experiências”, relatou.
A iniciativa, que é da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão, integrante da Secretaria de Direitos Humanos, contou com a participação de assistidos de diversas instituições, como a Casa de Davi, o Centro de Avaliação e Apoio Pedagógico (Caape) e a Casa Inclusiva (ligada ao Núcleo Batuíra).

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