Caminho da fé: os desafios e motivações da caminhada do Jardim Presidente Dutra até Aparecida do Norte

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Mayara Nascimento

“Fiz a caminhada pela minha família, pelos filhos, por saúde e por tudo de bom que tem acontecido. Chamo de caminhada de fé porque é preciso antes de tudo muita fé para concluir”, contou Carmo Alves, aposentado de 54 anos que fez a caminhada até Aparecida do Norte em julho deste ano.

Em 2017, Alves se programou para fazer a caminhada com os amigos, mas quatro meses antes da data de início, sofreu um acidente de trabalho. Quebrou o fêmur, fez cirurgia e colocou haste e pinos. Depois de recuperado, se comprometeu a ir à próxima caminhada. O aposentado colocou a prova sua saúde. “O maior desafio, além de achar que não consegue, é o cansaço, a dor e as bolhas”, declarou Alves.

Um grupo composto de 17 pessoas partiu do Jardim Presidente Dutra e levou três dias para percorrer os 158 km até a Cidade Santa. Durante o dia caminhavam e dedicavam a parte da noite para o descanso. O grupo foi acompanhado por quatro pessoas que seguiam em carros para garantir a segurança e dar suporte e apoio aos peregrinos.

Além da fé, a caminhada possibilita descoberta de limites pessoais, conhecer novas pessoas e superar desafios. “A caminhada é dolorida, demorada e se você não tiver fé forte e opinião, você não completa. Por algumas vezes pensei que não daria. Sozinho eu jamais faria, precisamos estar em grupo, nós caminhamos e outras pessoas nos apoiam de carro”, afirmou.

Alves pretende realizar a caminhada novamente no ano que vem, mas conta que prefere visitar a basílica fora das datas festivas, para ter mais tranquilidade e aproveitar o local sem lotação.

Imagem: Divulgação

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