Bodycams, tecnologia à serviço da segurança

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Uma tecnologia inovadora chega à Polícia Militar de São Paulo: são as Câmeras Operacionais Portáteis – COP, ou simplesmente bodycams, em inglês, pois ficam acopladas nos uniformes dos policiais. São pequenas câmeras que filmam tudo que ocorre durante o patrulhamento, protegendo o policial, dando mais transparência e legitimidade às ações, além de produzir evidências para elucidação de crimes.

A Polícia Militar definiu, na década de 90, três princípios básicos que norteiam todas as suas ações: respeito aos Direitos Humanos, trabalho com Polícia Comunitária e utilização da Gestão pela Qualidade. Neste último item, que envolve adotar as melhores práticas, estudar e aplicar as melhores técnicas, utilizar os procedimentos operacionais padrão – POPs,  é que aparece um grande auxílio para a segurança pública: a tecnologia.

A tecnologia aumenta o braço da polícia, fazendo com que ela chegue a mais lugares, policie áreas maiores, se faça presente nos locais onde há maior probabilidade de o crime acontecer e alcance mais e melhores resultados.

Sistemas inteligentes ajudam a distribuir melhor o efetivo e recursos, câmeras de monitoramento aumentam a efetividade policial, drones são usados para controlar manifestações e grandes eventos, tablets e smartphones levam informação em tempo real aos patrulheiros nas viaturas.

Agora, chegam as câmeras corporais, filmando toda a ação. Diferentemente das demais que existem no mundo, as de São Paulo gravam durante o tempo todo e o policial pode identificar trechos de maior interesse, como o atendimento de uma ocorrência, por exemplo.

Além disso, existem outras características inovadoras: o sistema GPS (Global Position System), que permite identificar exatamente onde o policial está no terreno e o melhor: permite a transmissão ao vivo das imagens (live streaming), ao Centro de Operações da PM (COPOM) e ao seu comandante, que pode verificar exatamente a atividade do policial e auxiliá-lo em situações de perigo.

Até hoje a Polícia Militar contava com 585 câmeras assim. A partir de março, com a aquisição de mais 2.500, serão mais de 3.000 câmeras corporais portáteis auxiliando a segurança pública de São Paulo, tornando o serviço mais efetivo, mais transparente e melhorando ainda mais a atuação policial e, ao mesmo tempo, o comportamento das pessoas que são abordadas, pois todos saberão que estão sendo filmados.

A solução conta, além das câmeras na farda dos policiais, com o armazenamento em nuvem, que fica disponível para a investigação, para a Justiça e com um programa de acesso controlado às imagens, que permite identificar qualquer um que acesse, visualize ou baixe qualquer imagem do armazenamento, tudo para proteger provas e a privacidade das pessoas.

Na segurança, a tecnologia veio para ficar e, cada vez mais, fará diferença na polícia, protegendo o patrulheiro, auxiliando a investigação, produzindo evidências, melhorando procedimentos, dando transparência às ações e o mais importante, agregando valor ao serviço prestado à população. Resumindo: é a tecnologia à serviço da segurança.

Coronel Álvaro B. Camilo

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