Um ambiente vibrante e acolhedor, que convida mentes inquietas a desfrutarem uma boa leitura ou envolverem-se em histórias fascinantes. Assim pode ser descrita “A Biblioteca Mais Bonita”, iniciativa cultural que está inaugurando sua segunda unidade em Guarulhos. A abertura acontece no próximo sábado (16), às 8h30, com café da manhã e apresentação do coral de alunos da Escola Estadual Professor José da Costa Boucinhas.
Com capacidade para atender mais de 500 estudantes por ano, o colégio está localizado no bairro Jardim Cumbica, periferia do município paulista, está inserido no Programa de Ensino Integral (PEI), e pertence à Diretoria de Ensino – Região de Guarulhos Sul. A diretora June Regiane do Amaral relembra que a proposta de construção da “A Biblioteca Mais Bonita” foi apresentada em 2019, quando ela e sua equipe estavam em busca de uma identidade cultural de transformação do ecossistema estudantil. “Depois de meses de muito trabalho, o local está espetacular. A comoção tomou conta de todos pelo carinho em cada detalhe e pelo significado que essa iniciativa representa à nossa comunidade Biblioteca Mais Bonita inaugura segunda unidade em Guarulhos escolar”, enfatiza.
Desenvolvido pelos arquitetos Carolina Felipe e Isaac Trindade, o projeto da “A Biblioteca Mais Bonita No 2” destaca-se por sua abordagem única. O ambiente quebra os padrões de uma biblioteca convencional – geralmente formada por muitas prateleiras, mesas e cadeiras – além de utilizar, ao máximo, materiais reciclados. Inspirada na temática marítima que é característica de sua promotora, a Associação A História Mais Bonita, o espaço é moderno e confortável, contando com uma grande estante que simula ondas do mar. A área versátil permite diálogos, workshops e vivências.
“A Biblioteca Mais Bonita No 1” foi entregue em outubro de 2021, para a Escola Estadual República da Venezuela II, no bairro Jardim Arapongas, também em Guarulhos (SP). Na época, a execução contou com suporte financeiro de empresas, Pessoas Físicas e do apresentador Fabio Porchat. De acordo com Valéria Albuquerque, fundadora d’A História Mais Bonita, a seleção dos locais atendidos segue critérios de carência de recursos e potencial de transformação positiva. Ela destaca o caráter participativo em todo o processo, como as doações que formaram o acervo e possibilitaram a pintura, enquanto a marcenaria foi fnanciada pela escola. “A maior parte dos recursos financeiros vieram de bazares beneficentes e da venda de tampas plásticas, lacres e embalagens de alumínio”, explica.
