Bancas de jornal são alvo de iniciativa para reforma e capacitação

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Os últimos 10 anos apresentaram uma queda de 25,3% no número de bancas de jornais e revistas somente em São Paulo. Em 2010, eram 3.178 bancas com termos de permissão de uso (TPUs), enquanto em 2020, são 2.374, segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras. Para sobreviver, esses negócios precisam encontrar uma forma de se reinventar. Contudo, com a pandemia do novo coronavírus, esse processo torna-se ainda mais complicado.

Na cidade de São Paulo, o decreto nº 57.704, de 2017, garante que a comercialização de revistas e jornais seja a principal atividade das bancas, com o objetivo de evitar a descaracterização do negócio – que é levar informação e entretenimento por meio de produtos do segmento editorial. Por isso, 75% do espaço interno útil da banca deve ser destinado à exibição de materiais editoriais.

Para Tiago Abate, superintendente executivo do Santander Microfinanças, o novo projeto é importante para continuar fomentando esse mercado. “As bancas geram pelo menos dois empregos e geram uma cadeia de consumo”, diz ele.

Os financiamentos do banco podem variar entre R$ 15 mil e R$ 60 mil, podendo até um terço do valor ser arcado pelo próprio banco Em troca desse abatimento, a instituição financeira ganha espaço publicitário em uma tela de LED (prevista na reforma e que ficará dentro da banca), enquanto o contrato for vigente. O prazo de pagamento do financiamento é de até 24 meses, com juros a partir de 2,49% ao mês.

“A ideia é que nessa nova renda o empreendedor comprometa até 30% do lucro, no máximo, para pagar as parcelas”, afirmam Igor Puga, diretor de marketing do Santander.

As inscrições para o processo de seleção para participar do A Gente Banca estão abertas para empreendedores formais e informais, sendo possível que até mesmo aqueles que possuem alguma restrição de crédito consigam participar. A ideia da campanha é ser o mais abrangente e o menos restritiva possível, informa o banco.

Um dos pré-requisitos é ter um faturamento anual de até R$ 200 mil, ter alvará de funcionamento e preencher o formulário no site. Em até cinco dias, um dos agentes do projeto entrará em contato para avaliar a concessão do crédito e, caso a resposta seja positiva, todo o processo dura até quatro semanas.

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