Ausência de Despachantes Aduaneiros em vacinação pode comprometer imunização do Aeroporto de Guarulhos, alerta SINDASP

SP - AEROPORTO/SP/GUARULHOS - CIDADES - Movimento no Aeroporto Internacional de São Paulo Governador André Franco Montoro (SP), em Guarulhos (SP), nesta sexta-feira, 22, durante a pandemia do novo coronavírus. 22/05/2020 - Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO
- PUBLICIDADE -

Os Despachantes Aduaneiros – responsáveis por cerca de 95% do desembaraço de carga no Brasil (importações e exportações) – estão fora da vacinação iniciada no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos (SP).

Os profissionais atuam na linha de frente nos aeroportos e mantém contato com as cargas provenientes do mundo inteiro e, portanto, sujeitos à contaminação e contato com as novas Cepas, variantes do coronavirus. Para Marcos Farneze, presidente do SINDASP, entidade que representa a categoria em São Paulo, a ausência dos Despachantes Aduaneiros no grupo de vacinados pode comprometer todos os esforços de imunização do aeroporto, propostos pelas autoridades. “Não adianta elegerem grupos, sem conhecer a fundo a estrutura do aeroporto. Os Despachantes Aduaneiros estão na linha de frente e, não imunizados, poderão ser vetores de transmissão”, alerta Farneze.

O prefeito de Guarulhos Gustavo Henric Costa, o Guti, reivindicou recentemente a imunização do aeroporto local, durante uma videoconferência com Ministério da Saúde, Anvisa, Prefeitura de São Paulo, Ministério Público Federal e GRU Airport, entre outros representantes de entes que debatem formas de inibir a entrada de novas cepas do coronavírus no país, como a indiana.

Hoje Secretário recebeu documento – Mesmo após protocolar ofícios no Min. da Saúde, Governo do Estado e Prefeitura de Guarulhos, categoria – que mantém contato direto com mercadorias do exterior – não foi contemplada na ação. Hoje, 11/06, foi a vez do Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn receber o documento.

Na ação, foram contemplados aeronautas, aeroviários e aeroportuários, além de órgãos públicos que trabalham com a carga aérea, deixando de fora os Despachantes Aduaneiros. “A imunização do equipamento urbano está definitivamente comprometida sem a vacinação desses profissionais”, encerra Farneze.

- PUBLICIDADE -