Atores de Mamonas Assassinas: O Filme, contam como foi contar a história da banda guarulhense nos cinemas

Foto: Divulgação
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Desde sua estreia em 28 de dezembro, “Mamonas Assassinas: O Filme” se tornou um fenômeno de bilheteria, conquistando mais de 800 mil espectadores, segundo dados oficiais divulgados pelo Iboe/Rentrak após a apuração do último fim de semana. O público, envolvido pela trama vibrante e emocionante dos Mamonas Assassinas, demonstrou apoio fervoroso, impulsionando o filme para o prestigioso top 10 dos filmes mais assistidos no país.

A produção vai além de uma simples narrativa biográfica, proporcionando uma experiência cinematográfica única que captura a essência e o espírito irreverente da icônica banda guarulhense. “Mamonas Assassinas: O Filme” não apenas reaviva a paixão dos fãs de longa data, mas também atrai uma nova geração para a história cativante dos Mamonas Assassinas.

Os protagonistas Ruy Brissac, que interpreta o carismático vocalista Dinho, Robson Lima, que interpreta o músico Júlio Rassec e Beto Hinoto, que dá vida ao tio real, Alberto Hinoto, compartilharam suas experiências ao viverem os ídolos na telona.

Ruy Brissac destacou a complexidade de sua ligação com Dinho, evidenciando semelhanças físicas e uma história de vida paralela. “É uma ligação complicada, porque eu me assemelho muito a Dinho, principalmente por ser caricato como ele. Além disso, tivemos bandas de rock na adolescência e a persistência em conquistar o sonho. Pedir ajuda a Dinho na questão vocal foi inevitável, afinal, a colocação vocal dele era uma verdadeira obra de arte”, brincou Brissac. Robson Lima fala da emoção e da responsabilidade de interpretar Júlio Rassec. “Eu acredito que todos nós, atores do filme tentamos desde o início buscar a humanidade e a essência deles, destes cinco integrantes da banda mais carismática que já tivemos.  O processo de estudo para a realização do filme imersivo e intenso. Sou muito grato pela contribuição de todos os familiares. No meu caso, em especial, quero agradecer a Paula Rassec, que me ajudou muito com as histórias e informações sobre o seu irmão querido. Quero levar para sempre estas lições e estes ensinamentos e principalmente, esse coração enorme que o Júlio tinha”.

Beto Hinoto, por sua vez, falou sobre interpretar o próprio tio, mesmo não tendo tido a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. “Nasci dois anos depois da tragédia, então não pude conhecê-lo. Mas interpretá-lo foi uma descoberta, algo como descobrir algo novo. Pesquisei sobre ele de diversas formas, indo além da imagem superficial que eu tinha dele na televisão e em fotos de família.”

A produtora Walkiria Barbosa celebrou os excelentes resultados do filme, enfatizando a importância de contribuir para a indústria cinematográfica brasileira como um todo. “Estamos muito felizes com os resultados alcançados, pois desde o início sabíamos da responsabilidade que era retratar a história dos mamonas nas telas. Optamos por escolher atores que tinham experiência em musicais, e diante disso, tivemos que dar a eles, uma intensa preparação, que contou não só com a ajuda e auxílio dos diretores e produtores, mas também dos familiares e amigos.  Foi impecável, acredito que conseguimos tocar o coração de todos que assistiram o longa”.

“Mamonas Assassinas: O Filme” não é apenas uma celebração da trajetória da banda, mas também uma prova do potencial do cinema nacional em contar histórias envolventes que ressoam com o público de diferentes gerações.

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