Lucy Tamborino
“Viva a liberdade, o ativismo e a arte” foi a frase que iniciou o ato que acontece hoje, em repúdio ao candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro. O ato, na Praça Getúlio Vargas, no centro, iniciou por volta das 15h e deve ter a sua última apresentação às 21h, conforme cronograma. Músicas, poesias, danças e inúmeras linguagens artísticas compõem a programação.
Faixas e adesivos de “ele não”, bandeira com os dizeres “amar é um direito de todos” e camisetas de manifestos contra o machismo e homofobia ornam o manifesto que é “político” e “suprapartidário”, segundo Léo Baquira, um dos organizadores do evento.
Os discursos durante o ato foram marcados por frases contra censura, intolerância e orientação sobre a reta final das eleições. “As pessoas precisam de informação. Fala com o vizinho, a galera e o amigo sobre esse retrocesso”, orienta João Perreca, do “Arrastão Cultural”.
A liberdade de expressão já conquistada não pode retroceder, segundo a população guarulhense que acompanhava o ato. “Eu apoio o ativismo. A gente precisa mostrar a nossa força. Esse é o nosso espaço de fala”, destaca Wanderléia Garcia, assistente social e pesquisadora da questão de gênero.
Além do ato, os artistas também apresentaram o Manifesto “Artivismo Guarulhos Pela Liberdade”, documento contrário aos desmandes do candidato, que já mirou conquistas e instituições como o Ministério da Cultura, o 13º salário e as férias dos trabalhadores, o ensino presencial de crianças nas escolas públicas, a liberdade de expressão e o direito ao ativismo sócio-político-cultural.
