Após manifestação em frente ao Paço Municipal, servidores públicos entram em greve

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Lucy Tamborino

Os servidores públicos de Guarulhos decretaram ontem greve por tempo indeterminado, após recusarem a terceira proposta de reajuste da prefeitura que oferecia abono de R$ 100 para pessoas com salário de até R$ 2.100, reajuste de 21,7% na cesta básica, além de uma 13ª cesta e mais 10% no vale-refeição (VR), que saltaria dos atuais R$ 495 para R$ 545.

A categoria esteve ontem em frente ao Paço Municipal com o objetivo de pressionar a prefeitura. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap) cerca de 1,4 mil trabalhadores participaram do ato fechando a avenida Bom Clima. No período da tarde eles permaneceram em frente à Secretaria da Fazenda.

No Paço Municipal, a prefeitura realizou uma reunião com as lideranças sindicais, os secretários de Gestão, Adam Kubo, e da Fazenda, Ibrahim El Khadi. No encontro, os representantes da administração reiteraram os benefícios já oferecidos aos servidores neste ano, com a transposição para o Regime Próprio, já que mais da metade do funcionalismo terá um aumento nos salários acima da inflação acumulada. No entanto, a categoria recusou as tentativas de acordo.

Segundo o Stap, hoje os servidores se dividirão entre as unidades do Fácil, o Paço Municipal e a secretarias da Fazenda e a de Justiça para novas manifestações. O funcionalismo reivindica a reposição pelo Índice de Custo de Vida (ICV) do Dieese.

Os únicos que devem trabalhar normalmente são os funcionários da Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos S/A (Proguaru) que participaram de assembleia ontem no sindicato e aceitaram os benefícios oferecidos. Áreas como Saúde e Segurança devem também contar com 30% dos servidores atuando durante o dia de hoje.

Em nota, a prefeitura ressaltou os benefícios oferecidos e informou que “causou estranheza à administração decisão da assembleia dos servidores, realizada com um número reduzido de funcionários na frente do Paço, que rejeitou a proposta e optou pela greve. Desta forma, os servidores rejeitaram duas outras concessões acertadas no encontro que seriam o abono do dia parado nesta quarta-feira e o pagamento da cesta básica neste mês de maio”.

Imagem: Lucy Tamborino

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