Amigos se despedem de Castelo Hanssen com poesia

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Da Redação

Um velório diferente aconteceu na noite de sexta-feira e manhã deste sábado, na sede da Aespe, no Picanço. Amigos do poeta, escritor e jornalista Castelo Hanssen despediram-se dele declamando poemas de autoria dele e de outros poetas, transformando o velório em um sarau, algo coerente com uma das atividades que mais ele exerceu durante toda a vida.

Pessoas de sua família contaram sobre a importância de Castelo para a cultura de Mauá, cidade onde liderou movimentos literários. Depois, trabalhou em Santo André, até vir para Guarulhos, trazido pelo editor Onofre Leite. Seu colega de trabalho Luiz de Salvo Neto – o Titico, que veio do ABC junto com ele, fez-se presente, lembrando peripécias do Castelo naqueles meados dos anos 1970.

Vários profissionais da imprensa local estiveram no velório, nos dois dias, em momentos de muita emoção, mesclados com lembranças de episódios pitorescos que viveram com o colega. Na noite de sexta, entre outros membros da Academia Guarulhense de Letras, da qual Castelo foi um dos fundadores e presidente, o escritor Clóvis Domingues fez uma preleção com orações para que sua alma seja recebida com muita luz na nova dimensão. O prefeito Guti e o secretário de Governo em exercício, Bruno Gersósimo, compareceram e se solidarizaram com os familiares.

Após o féretro, ao chegar ao Cemitério da Vila Rio, o caixão com o corpo de Hanssen foi aberto novamente, para que as pessoas que não haviam estado no velório pudessem dele se despedir. Muitos amigos, poetas e escritores, declamaram poemas e citaram passagens engraçadas protagonizadas por ele.

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