Alunos do Senac participam de  práticas inclusivas do projeto Vivência

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Nesta quarta-feira (10) a Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão de Guarulhos promoveu mais uma edição do projeto Vivência – Conhecer para Acolher a um grupo de 22 jovens do programa Aprendizagem Senac. Trata-se de uma oficina gratuita que informa e orienta sobre práticas inclusivas do dia a dia que devem ser adotadas como forma de combate ao capacitismo e ao bullying.

“A oficina é um instrumento importante de inclusão da pessoa com deficiência, de combate à discriminação e ao preconceito para que tenhamos uma cidade mais acolhedora e melhor”, afirmou o subsecretário Rubens Paulo.

A ação da administração municipal, de acordo com o professor do Senac Maykon Nise Furtado, contribui para a formação dos alunos e vai ao encontro do programa Aprendizagem Senac, o qual visa a preparar profissionais éticos para empresas e cidadãos para a sociedade. “A oficina colabora para que o jovem perceba a necessidade de respeitar e incluir as pessoas com deficiência no ambiente de trabalho, no ônibus e nos demais espaços da sociedade”, disse o professor.

Reflexões

Ao longo da manhã os participantes receberam informações sobre os tipos de deficiência, terminologias e orientações para o acolhimento da pessoa com deficiência. Eles também tiveram a oportunidade de interagir com jogos adaptados, como o dominó para cegos, o alfabeto Braille e adivinhações com mímicas.

De acordo com Rayana Leonaldi, de 17 anos, a iniciativa possibilitou a reflexão sobre o relacionamento com as pessoas com deficiência. “Aprendemos hoje coisas bem interessantes, por exemplo: de que forma podemos ajudar os outros. A atividade também nos fez pensar sobre os nosso conceitos e como tratamos as pessoas com deficiência, porque muitas vezes brincamos e não pensamos o quanto isso pode machucar ou deixá-las constrangidas”, contou a jovem moradora na Vila Melliani.

Já Gabriel Fisher, de 17 anos, que vive no Macedo, destacou a dificuldade que teve em jogar dominó adaptado com os olhos vendados. “Foi uma experiência incrível que me fez refletir em como os cegos se sentem. É muito difícil perceber o número na peça de dominó pelo tato. Outra coisa interessante que aprendi foi como abordar a pessoa com deficiência para auxiliá-la. Todos os assuntos falados fazem a diferença na vida dos outros e posso passar para outras pessoas também”, disse o estudante.

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