Mayara Nascimento
A Polícia Federal do Brasil e o Customs and Boarder Protection (CBP) dos Estados Unidos, trabalharão em conjunto no GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica. A ação visa a identificação de possíveis vítimas de tráfico de pessoas, o controle de rotas suspeitas, além da apreensão de documentos falsos e trocas de informações sobre terrorismo e tráfico de drogas.
O foco é verificar os passageiros em trânsito que não são submetidos ao controle migratório brasileiro, além de passageiros identificados como alto risco para a entrada no país. O programa visa também a instalação de um centro de alvos na área restrita do Terminal 3. O local já está parcialmente mobiliado e em vias de inauguração.
Para que o programa seja implantado, é necessária a assinatura do Termo de Cooperação Interinstitucional, que ainda está sob análise interna e ainda não há data prevista para ser consolidado. O acordo prevê que os trabalhos desenvolvidos pelos agentes americanos devem ser exclusivamente de assessoramento. O poder de polícia será exercido somente pela Polícia Federal.
Um total de 11 países já recebe o programa de imigração realizado pelo Departamento de Segurança dos EUA, entre eles Reino Unido, Países Baixos, Alemanha, Japão, Austrália, França, El Salvador, México, Espanha, Qatar e Panamá.
Parcerias internacionais
O Brasil tem parcerias na área de cooperação internacional com diversos países e está constantemente estabelecendo novas parcerias para aprimorar o combate aos delitos transnacionais. Um exemplo de parceria é o Programa Intercops, que fornece aulas teóricas e práticas com o objetivo de apresentar as ações operacionais da Polícia Federal no campo da investigação criminal em aeroportos internacionais; discute desafios comuns na repressão do crime nos aeroportos internacionais; e troca experiências entre os participantes sobre a repressão ao tráfico internacional de drogas.
