Inovadora, nova usina de biodiesel sem água produzirá 22 mil litros ao mês

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Pedro Lacerda

Conhecido como Projeto Bioplanet, a mais nova usina de produção de biodiesel e sabão ecológico a partir de óleos e gorduras residuais, desenvolvida pela Biotechnos, não trará apenas a inovação por ser a primeira usina gestada por uma cooperativa de catadores na América Latina, mas também por trazer valores sociais e econômicos que serão agregados, justamente por não se tratar de uma tecnologia que não utiliza água em processo de produção, não gerando, portanto, influentes líquidos e nocivos ao meio ambiente.

“Não tenho a menor dúvida de que o que será desenvolvido na Bioplanet ficará conhecido no mundo todo. Esse trabalho tem total sinergia com nosso plano de governo”, diz o prefeito Gustavo Henric Costa, Guti, na cerimônia de inauguração da usina na região de Bonsucesso.

A solenidade contou também com a presença do secretário Rodrigo Barros, da Secretaria de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação (SDCETI), Carlos Melo, Coordenador de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do GRU Airport e Márcia Werle, presidente da Biotechnos, empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto.

“Tivemos o cuidado de deixar a área preparada para uma futura expansão, portanto já temos todas as estacas prontas, para que se num futuro aumentar a demanda, já tem a estrutura pré-montada”, informa Melo, representante da GRU Airport, empresa que gerencia o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, que também financiou toda a construção do espaço cedido pela prefeitura, cujo custo chegou a R$ 1,3 milhões.

A expectativa é de que esse investimento social traga resultados benéficos para a comunidade da região, diminuição dos emissores de poluentes e uma microeconomia, se o biodiesel for comercializado por R$ 3,40 o litro, com demanda de 22 mil litros ao mês.

Imagem: Divugação

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