Documentário exibido no Adamastor fala da importância da viola para a música caipira

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Da Redação

Contar a história de pessoas que encontram na música de viola suas principais formas de expressão para celebrar valores em comum, reunidas em orquestras de viola caipira e outros grupos do Estado de São Paulo. Amanhã, às 19h30, acontece a exibição do documentário Viola Perpétua, no Salão de Artes do Adamastor Centro. A entrada é gratuita e a classificação, livre.

Sob direção de Mário de Almeida, o longa-metragem Viola Perpétua foi lançado em 2018. Ao longo de seus 72 minutos de duração, apresenta depoimentos de pessoas ligadas à cultura e à música caipira que, com suas memórias, ajudam a compor parte da trajetória do instrumento, símbolo da cultura brasileira.

Em 2012, o diretor Mário de Almeida iniciou a pesquisa para o projeto “Viola Perpétua”, com recorte principal em orquestras de viola e grupos que trabalham atualmente com o instrumento no estado de São Paulo, especialmente no interior. “Neste projeto, desde o início, a busca foi por encontrar nas memórias e nas histórias das pessoas um sentido para o fenômeno do crescimento da viola. Queria ouvir desde aqueles que não têm muito contato com a cultura caipira até os que nasceram na roça ou têm uma forte ligação com a tradição. Sempre me interessou ir atrás de saber quais os sentimentos que uma cantoria, o som de viola ou mesmo o cheiro do fogão de lenha, despertam nessas pessoas. Na literatura a gente sempre vai encontrando pistas, mas é na conversa com as pessoas que a gente confirma que a viola é, por excelência, a porta-voz desses sentimentos”, disse.

Em parceria com Saulo Alves, a pesquisa do projeto “Viola Perpétua” se intensificou em 2015, ano em que foram a campo para entrevistar integrantes das antigas orquestras de viola e procurar pessoas que tivessem histórias especiais nos grupos que se formaram mais recentemente.

Imagem: Mario de Almeida

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