Guarulhos promove ações na Semana Estadual de Prevenção à Leishmaniose

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Dentro das ações da Semana Estadual de Prevenção à Leishmaniose, a Prefeitura de Guarulhos iniciou nesta terça-feira (10), no CEU Bambi, a capacitação de 35 agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses sobre o assunto. A atividade terá prosseguimento nesta quarta-feira (11) para outra turma, no Adamastor Centro, e culminará com uma ampla ação de conscientização da população na próxima sexta-feira (13), das 9h às 11h, em três pontos de grande movimentação de público: o calçadão da rua Dom Pedro II, na região central, e os terminais de ônibus Cecap e Pimentas.

Por força da lei 2.604/2012, entre os dias 9 a 14 de agosto é realizada, em todo território paulista, a Semana Estadual de Prevenção à Leishmaniose Visceral, uma doença grave causada por protozoários da espécie Leishmania infantum e transmitida pela picada de um inseto chamado flebotomíneo quando contaminado, que pode atingir humanos e animais. Embora Guarulhos não tenha registro em sua história de nenhum caso autóctone, a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) recomenda a promoção de ações de mobilização social para o conhecimento da doença.

Por isso, depois de capacitados, os agentes realizarão a abordagem da população nesses três pontos da cidade para levar informações sobre a leishmaniose e suas formas de prevenção. Nos animais a doença causa emagrecimento, perda de apetite, diarreia e vômito, feridas no focinho, orelhas e na pele, queda de pelos, crescimento das unhas e sangramentos intestinais.

Já em humanos os sinais e sintomas da doença são febre prolongada, anemia, emagrecimento, fraqueza e cansaço, aumento do baço e fígado, diarreia e inflamação dos gânglios linfáticos. Tanto o diagnóstico como o tratamento são feitos gratuitamente pelo SUS.

Prevenção

Para prevenir a leishmaniose alguns cuidados simples são importantes, tais como manter a casa e quintal sempre limpos, recolher restos de folhas e frutos apodrecidos, evitar instalar abrigos de animais ou aves perto das casas, não deixar os animais soltos na rua, cuidar da saúde deles e usar repelente no corpo conforme orientação médica.

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