Vendas no Dia das Mães devem movimentar R$ 17 bilhões no comércio

Paulo Pinto/Fotos Publicas
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Da Redação

Segunda data comemorativa mais importante para o varejo em faturamento, o Dia das Mães deve fazer com que 74% dos brasileiros realizem ao menos uma compra no período. Segundo estimativas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aproximadamente 111,5 milhões de brasileiros devem presentar alguém neste Dia das Mães, o que deve injetar cerca de 17,05 bilhões de reais nos setores do comércio e serviços.

Embora o percentual de consumidores que devem ir às compras seja elevado, a maior parte dos compradores está receosa para aumentar gastos na comparação com o ano passado, procurando manter o orçamento livre de dívidas. Cerca de 19% dos consumidores entrevistados disseram que têm a intenção de desembolsar mais com os presentes. A maior parte, no entanto (36%), planeja gastar a mesma quantia que em 2017, enquanto 18% pensam em diminuir.

Entre os que pretendem gastar mais, as principais razões são comprar um presente melhor (58%), estar com uma renda melhor este ano (33%) e por acreditar que os presentes estão mais caros (29%). Já entre os que pretendem gastar menos, o fato de estar com o orçamento apertado (48%), querer economizar (27%) e estar desempregado (26%) são os principais motivos.

 

Gasto médio com Dia das Mães deve ser de R$ 153

O pagamento à vista será o meio mais utilizado pelos consumidores, sendo que em 53% dos casos o pagamento será em dinheiro e em 24%, no cartão de débito. O cartão de crédito parcelado será usado por 28% dos entrevistados. Entre os que dividirão as compras, a média é de quatro prestações por entrevistado.

De acordo com o levantamento, a maioria (44%) dos consumidores deve comprar apenas um único presente. Somente 8% dos entrevistados disseram que iriam comprar quatro ou mais itens.

Considerando a soma de todos os presentes adquiridos, o gasto médio do brasileiro no Dia das Mães deve ser de R$ 152,98. No entanto, praticamente um terço dos entrevistados (34%) estão indecisos e ainda não sabem ou não decidiram o valor que pretendem desembolsar este ano.

 

ACE-Guarulhos dá dicas valiosas para ir às compras

Da Redação

Que as mães merecem todo o carinho do mundo, ninguém discorda. Mas é importante ter critério nas compras. Para auxiliar os filhos que não pretendem deixar a data passar em branco, a Boa Vista SCPC e a ACE-Guarulhos prepararam algumas dicas.

Além de todas essas dicas, o presidente da ACE-Guarulhos, William Paneque, recomenda procurar o comércio local. “Dia das Mães é uma data importante. Por isso incentivamos os consumidores a comprarem em Guarulhos e, assim, ajudar a fortalecer a economia da nossa cidade”, afirma.

 

Dicas

– Comprar algo que não pode ser pago pode afetar toda a família. Portanto, não comprometa o orçamento da casa. Se a opção for comprar parcelado, escolha um presente que possa ser pago com o que tem. E confira se o CPF não está negativado.

– Pesquise sempre os preços. Em épocas de grande apelo comercial eles costumam variar consideravelmente. Se optar por compras pela internet, certifique-se de que a empresa realmente existe. Evite golpes. Verifique se no site da loja há CNPJ, canais de contato (como endereço, telefone ou e-mail) e também no site do Procon-SP se a loja não está na lista “Evite esses sites”.

– Sempre digite o endereço do site, evitando o “copie e cole”. O CTRL C/CTRL V pode levar para lojas falsas, criadas por golpistas. Pague com cartão de crédito e, caso ocorram problemas, cancele a compra. Imprima (ou salve) as páginas da transação, desde a que detalha o produto até a que confirma a efetivação da compra.

– Em caso de troca, veja se na nota fiscal, ou outro documento de compra, há informação sobre essa possibilidade. Se o produto não apresentar defeito, a loja não é obrigada a trocá-lo. Em caso de defeito, o consumidor tem até 30 dias para ter de novo o produto em mãos – artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor. Ainda na situação de defeito, só há o direito de pedir o dinheiro de volta ou exigir a troca se a empresa não fizer o reparo em um mês. Essas regras também valem para compra em lojas virtuais.

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