PM: amparo e proteção

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Uma triste realidade voltou a marcar a rotina policial no último fim de semana, quando cinco crianças foram salvas – uma delas recém-nascida – após serem abandonadas. Salvar vidas é o que a PM faz de melhor e faz parte da rotina policial. Mas os casos, praticamente sequenciais, emocionaram não só quem teve conhecimento das ocorrências, mas também quem fez o resgate que, com toda certeza, marcará a sua vida.

 Na zona sul, um bebê foi achado dentro de uma caixa de papelão no sábado. Ele estava na caixa de sapato em um saco plástico e logo recebeu os primeiros atendimentos de uma policial que foi chamada pela vizinhança. Praticamente impossível não se sensibilizar. A PM que o carregou nos braços usou uma manta para proteger a vítima, cuja família até então era desconhecida.

Em outro ponto da cidade, duas garotinhas foram localizadas em casa na zona leste sem a presença de adultos. Os policiais alimentaram as meninas que tinham muita fome e tentaram acalmá-las, já que pareciam assustadas com aquele cenário. Seriam filhas de mães diferentes e estavam juntas na residência.

 No centro de São Paulo, um menino estava no chão, com pouca roupa e envolto em um pano molhado, no Brás. Na cidade de Campinas, interior, outra criança, desta vez de 3 anos, estava abandonada na cidade, pois a mãe teria ido a uma festa.

O soldado que fez todo o atendimento e permaneceu com o menino no colo até o desfecho da ocorrência. Ele, que é pai, ao se deparar com o menino nas condições que estava, ficou emocionado. O bebê ficou sob os cuidados da Assistência Social. Episódios como os que vimos são classificados como abandono de incapaz, crime previsto no Código Penal.

A emoção de salvar vidas também ocorre no mar, com vítimas em apuros, mas que não necessariamente estão abandonadas. No Guarujá, um bombeiro local resgatou um menino de 4 anos que estava se afogando na praia das Astúrias e acabou chorando pela situação. O garotinho havia sido levado pela correnteza no dia 14.

Além dele, outros adolescentes também se afogavam. Com a chegada de dias mais quentes, a recomendação é manter atenção redobrada com crianças a fim de evitar afogamento e crianças perdidas. 

 Atuar cada vez mais próxima da população. Esse é um dos maiores objetivos da Polícia Militar, que visa, diariamente, manter as atividades diárias com base na Polícia Comunitária, ou seja, atuar estreitamente junto ao cidadão e ajudar quem mais necessita.

Deixo aqui meus parabéns aos policiais do 13º, 48º e 37º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano e 47º Batalhão de Polícia Militar do Interior e Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar). Vocês fazem acontecer!

Coronel Alvaro B. Camilo

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