A nossa vulnerabilidade diante dos aplicativos de mensagens – Eduardo Micheletto

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EDUARDO MICHELETTO

Jornalista e Consultor de Comunicação Corporativa e de Mídias Sociais

Desde a publicação realizada pelo site The Intercept, no  dia 9 de junho, tenho me perguntado sobre a nossa vulnerabilidade diante dos aplicativos de mensagens via celular.

Isso porque no caso envolvendo o atual ministro da Justiça, Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol foram divulgadas diversas conversas trocadas por ambos em um dos aplicativos mais populares do mundo, o Telegram.

A atuação de hackers em aplicativos e redes de computadores é algo muito comum e preocupante para nós, simples usuários, que utilizamos o nosso smartphone para coisas básicas do dia a dia, como ligar, pagar contas, utilizar os programas de mensagens, navegar nas redes sociais entre outras coisas.

Segundo o Ministério Público Federal, além de Moro e Dallagnol, outros integrantes da força-tarefa da Lava Jato também foram vítimas de ataques, mostrando que o hacker conseguiu ter acesso aos telefones de outros integrantes da operação.

Até o momento existem diversas teorias sobre a forma que os hackers agiram, porém, a mais lógica de todas, é a de que roubaram o número da linha de celular de Dallagnol, e o ladrão em questão, conseguiu o seu código verificador, tendo acesso a todas as conversas gravadas na nuvem. Provavelmente, quem vazou as mensagens precisou apenas fazer um acesso à conta do procurador e baixar os arquivos.

Algo simples para os “maldosos”, mas que expõem a nossa vulnerabilidade diante da tecnologia. A cada dia que passa nos sentimos mais inseridos na série “Black Mirror”, exibida pela Netflix, onde a ficção científica reflete os malefícios da tecnologia, mostrando que nem toda novidade traz só benefícios.

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