Lucy Tamborino
A Controladoria Geral do Município (CGM) gerou uma economia de R$ 165 milhões aos cofres de Guarulhos no ano passado. O valor se refere a gastos a mais que poderiam ser empregados, mas graças à ação do órgão houve contenção das despesas. A informação foi confirmada pela controladora geral, Keity Bauer, em audiência pública do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 2020.
As ações responsáveis pela economia, se referem, por exemplo, a denúncias em valor de licitações, auditorias programadas, acompanhamento de contratos emergenciais, entre outras. “Esta contenção das despesas é uma coisa que não está em evidência, mas nós realizamos também um trabalho preventivo de fiscalização”, pontuou Keity.
Ainda, de janeiro a abril deste ano, a CGM contabilizou 101 sindicâncias, sete processos administrativos disciplinares e 320 processos. Além de denúncias, a pasta trabalha também com o Plano Anual de Auditoria Interna (PAAI), elaborado em dezembro e que norteia as ações durante o ano seguinte.
As investigações no órgão vão desde furto de material de escritório, colisão de veículos da administração municipal, a servidores denunciados por não comparecerem ao local de trabalho. “São investigações sigilosas, mas que estamos averiguando se realmente procedem. Se sim, o acusado pode responder de forma administrativa, civil ou criminal, dependendo da gravidade do caso”, explicou o corregedor, Miguel Carlos Testai.
