Lucy Tamborino
Guarulhos registrou um total de 1.130 pessoas em situação de rua. Eles moram em praças, pontes e não é difícil caminhar pelas ruas e ver acampamentos montados, muitas vezes com crianças. Para lidar com essa problemática, a administração municipal afirmou oferecer o ‘Serviço de Abordagem Social’ que trabalha sete dias por semana, das 9h às 21h, oferecendo acolhimento e encaminhamento aos demais serviços públicos, como o de Saúde.
Ainda para os dias mais frios no inverno, a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social pretende realizar ações de abordagem social e encaminhar as pessoas em situação de rua para os dois restaurantes populares, que servirão sopa gratuitamente na época. Mesmo com as ações, a pasta não informou quanto de fato é investido para tirar essas pessoas da rua.
Em Guarulhos não há mais albergues, uma vez que a tipificação do Sistema Único da Assistência Social (Suas) não prevê mais a existência desse tipo de acolhimento. A nova nomenclatura é Serviço de Acolhimento Institucional.
O município dispõe de três unidades masculinas e uma feminina desse serviço, totalizando 200 vagas, que além do acolhimento, oferece acompanhamento psicossocial dos atendidos, trabalhando para seu desenvolvimento e a possibilidade de reinserção na sociedade através da recuperação da autoestima, da autonomia e da individualidade.
Nos locais, os usuários dispõem
de espaços com quartos, lavanderia, banheiros, refeitório, salas de atendimento
individual e coletivo, além de salão para convivência.
Além disso, Guarulhos conta com Centro POP (Vila Progresso), Seapop (Jardim
Santa Francisca) e SePop (Ponte Grande), serviços da mesma categoria, onde as
pessoas podem tomar banho, lavar roupa, lanchar e ter atendimento técnico
psicossocial.