Câmara do Rio aprova instalação de processo de impeachment contra Crivella

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, durante lançamento do "Sentinela Carioca", primeiro projeto estruturado do país para o uso de drones pela gestão municipal.
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Da Redação

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu ontem por 35 votos a 14, abrir uma comissão para processar o prefeito Marcelo Crivella (PRB), acusado de crime de responsabilidade. Dois dos três vereadores sorteados para compor a comissão processante são aliados de Crivella: Paulo Messina (Pros), que era secretário da Casa Civil de Crivella e reassumiu o mandato de vereador exatamente para a votação desta terça-feira, e Luis Carlos Ramos Filho (Podemos).

Os dois votaram contra a criação da comissão. O terceiro integrante é William Coelho (MDB), que votou contra Crivella. Coelho será presidente da comissão e Ramos Filho será relator. A comissão deve notificar o prefeito para apresentar sua defesa, e a partir dessa notificação terá 90 dias corridos para concluir a investigação. Crivella permanecerá no cargo nesse período. Para aprovar o impeachment, ao final do processo, são necessários votos de dois terços dos 51 vereadores.

Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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