Três histórias, um mesmo amor: coragem, fé e transformação na jornada de ser mãe

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Em homenagem ao Dia das Mães, conheça as trajetórias inspiradoras de Fernanda, Sueli e Karine — mulheres que, entre desafios e aprendizados, encontraram na maternidade sua maior força e realização.

O amor de mãe é feito de entrega, renúncia, superação e de uma força que desafia o tempo. Nesta matéria especial em celebração ao Dia das Mães, reunimos três histórias reais que expressam a essência da maternidade de diferentes formas. Fernanda, Sueli e Karine são mulheres que, com coragem e fé, enfrentaram desafios, acolheram transformações e descobriram um amor incondicional capaz de moldar suas vidas para sempre.

Entre jornadas solo, dificuldades financeiras, noites sem dormir e decisões difíceis, elas encontraram nos filhos não apenas um motivo para seguir em frente, mas também a inspiração para se tornarem versões ainda mais fortes de si mesmas. Suas trajetórias emocionam, inspiram e mostram que, apesar das dores e batalhas, ser mãe é uma das experiências mais poderosas e transformadoras que a vida pode oferecer.

Foto: Arquivo pessoal

“Hoje tenho certeza que meu coração bate no peito do Matheus e da Bruna”

Para Fernanda Monteiro Alves, ser mãe vai além de um papel social. É a realização de um sonho, o cumprimento de uma missão que ela descreve como “a maior de todas”. Aos 51 anos, mãe de Matheus, de 18 anos, e Bruna, de 12, ela fala com emoção sobre como a chegada dos filhos transformou completamente sua vida.

“Com a chegada dos meus filhos, meus objetivos mudaram, meus valores mudaram. Eu tive, sob meus cuidados, duas vidas que dependiam totalmente de mim. Isso me tornou uma mulher melhor, mais corajosa, mais focada e mais determinada a vencer, não só por mim, mas por eles e para eles”, compartilha.

Foto: Arquivo pessoal

A maternidade, no entanto, trouxe desafios. Fernanda enfrentou momentos difíceis, como quando seu filho mais velho, ainda recém-nascido, teve um problema respiratório grave que exigiu internação e cirurgia de urgência. “Naquele momento entendi que nenhum medo é maior do que o medo de perder um filho”, relembra.

Outro obstáculo foi a jornada como mãe solo, enfrentada com resiliência. “A dificuldade de ter sido mãe solo também foi um grande desafio, mas hoje superado por mim e reconhecido por eles”, destaca. Um desafio ainda presente é conciliar o trabalho com a presença ativa na vida dos filhos: “Muitas vezes não consigo participar de todos os eventos da vida deles, e isso ainda me dói”.

Foto: Arquivo pessoal

Apesar das dificuldades, Fernanda encontra nas alegrias diárias a motivação para seguir. “Meus filhos me ensinam todos os dias a ser melhor. Cada conversa ou dificuldade que enfrentamos juntos me torna uma mãe mais presente e realizada.”

Com orgulho, ela celebra cada conquista de Matheus e Bruna como se fossem suas. “Uma fase que eles concluem, um objetivo que alcançam, um problema que superam… tudo isso é como se fosse uma vitória minha.”

E conclui com uma frase que sintetiza o amor materno: “Hoje eu tenho certeza que não existe a Fernanda sem o Matheus e a Bruna. Tenho certeza que meu coração bate fora do meu peito, meu coração bate no peito do Matheus e da Bruna.”

Foto: Arquivo pessoal

“Ser mãe é ser escolhida por Deus para cuidar dos anjos que ele envia para a Terra”

Sueli Alves Gondim é mãe de Paula Cristina Borges de Azevedo, de 37 anos, e Thiago Henrique Borges, de 36. Para ela, a maternidade é uma missão divina. Aos seus olhos, ser mãe vai muito além de gerar e criar: é ser escolhida por Deus para cuidar de anjos enviados à Terra. “A maternidade é desafiadora e transformadora. Eu mudei em todos os aspectos. Virei uma onça que ama e protege”, afirma, emocionada.

Sua jornada começou com fortes emoções. O nascimento da filha foi um momento de felicidade cercado por riscos. “Ela nasceu de uma pré-eclâmpsia e quase nos separou. Mas Deus sabia que ela seria muito amada.” Um ano e meio depois nasceu Thiago. A diferença de idade era pequena, mas a conexão entre os dois, imensa. “Ela, mesmo pequena, já ajudava a cuidar do irmão do jeitinho dela.”

Foto: Arquivo pessoal

Entre noites mal dormidas, doenças infantis e a responsabilidade de criar duas crianças, Sueli enfrentou um dos maiores desafios da sua vida: a separação. “Fiquei sozinha e precisei buscar forças em Deus e na minha falecida mãe, que me deu colo para que eu não desistisse”, relembra.

Trabalhar, cuidar dos filhos e ainda encontrar tempo para si exigiu coragem. “Entre choros e desespero, eu precisava ser forte — e, por amor a eles, superei a dor.”

Hoje, ela colhe os frutos da dedicação. Paula Cristina casou-se, vive na Europa e deu à luz a pequena Sophie, neta de Sueli e seu novo raio de sol. “Minha ‘carinha de anjo’”, diz, com ternura. Thiago, por sua vez, continua morando com ela e é seu grande companheiro.

A fé, o amor e a união que construíram juntos foram a fortaleza dessa família. “Eles completam a minha vida e são a maior riqueza que Deus me enviou”, finaliza Sueli, com gratidão no olhar.

Foto: Arquivo pessoal

“Ser mãe me deu propósito e me mostrou que o amor pode, sim, ser incondicional”

Para Karine Vieira, ser mãe é muito mais do que um papel — é a maior transformação que a vida lhe proporcionou. Desde o nascimento da primeira filha, tudo mudou. “Minha forma de ver o mundo, minhas prioridades e até minha força interior. Descobri uma Karine que eu não conhecia: mais corajosa, mais sensível e com um amor que não cabe em palavras”, conta emocionada. A maternidade, afirma, foi um divisor de águas que deu sentido à sua vida e revelou um amor capaz de ultrapassar qualquer obstáculo.

Mas a jornada não foi simples. Conciliar trabalho, estudos e a criação dos filhos exigiu força e equilíbrio constantes. “Muitas vezes errei tentando acertar. Me culpei por trabalhar tanto e não estar presente como outras mães. Mas nunca me faltou vontade de vencer e a certeza de que estava fazendo o meu melhor.”

A inspiração para seguir em frente veio de sua própria mãe. “Ela me ensinou a desbravar o mundo, a ser uma mulher independente e batalhadora”, relembra com gratidão.

Foto: Arquivo pessoal

Karine construiu sua trajetória profissional atuando na área da reciclagem, cercada de pessoas simples e guerreiras. E foi nesse ambiente que encontrou uma forma poderosa de educar pelo exemplo. “Mesmo com uma rotina difícil, meus filhos têm orgulho da minha trajetória e compreendem o valor do respeito, do esforço e da verdade.”

Cada fase da maternidade trouxe aprendizados únicos, mas o que mais a emociona é ver que plantou sementes férteis. “Eles me mostram que o amor verdadeiro não precisa de luxo, só de presença, exemplo e verdade.”

Hoje, Karine segue firme — uma força silenciosa que transforma o mundo ao seu redor com coragem, generosidade e um amor que transborda em cada gesto.

Por Eduardo Micheletto/Folha Metropolitana – Fotos: Arquivo pessoal

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